O balanço energético negativo em porcas é conhecido como sendo uma condição metabólica em que se verifica que a energia que a porca consome via alimento é inferior a energia que ele gasta. Esta situação observa se principalmente em períodos de elevada exigência, em que se destacamos a gestação e lactação.
No final da gestação, se a alimentação não for a adequada, o animal começa a mobilizar reservas corporais tais como gordura e proteína, neste último caso proteína principalmente de origem muscular, para suprir suas necessidades energética. Nestes cenários a porca perde peso e condição corporal. O tecido adiposo (gordura corporal) tem um papel fundamental durante a gestação da porca, não apenas como reserva de energia, mas também como regulador metabólico e hormonal. O tecido adiposo é um órgão endócrino ativo, que produz hormonas como: a leptina, que regula o apetite e a função reprodutiva e a adiponectina, que ajuda no metabolismo da glicose e lípidos. Perante condições corporais baixas pode haver abortos ou nados mortos.
Na lactação, quando a ingestão de energia é insuficiente, a produção de leite será comprometida, teremos leitões com baixo ganho de peso, maior mortalidade pré desmame e iremos obter ninhadas mais heterogéneas.
Outras consequências deste balanco energético negativo serão igualmente um intervalo desmame-cio mais longo, cios silenciosos, menor taxa de ovulação e por conseguinte menor número de leitões em próximas gestações.
É muito importante controlar e ajustar a ração que as porcas consomem nas suas diferentes fases: gestação e lactação. De igual modo monitorizar a condição corporal da porca é cada vez imprescindível no nosso dia a dia.
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Fonte bibliográfica: https://avinews.com/en/countries/europe/
