Notícias

O Magnésio (Mg), foi isolado em 1808 em sua forma metálica. No início do século 20, várias pesquisas alegaram a importância deste mineral em todas as espécies animais. Os minerais podem ser divididos em macrominerais e microminerais (estes últimos também chamados de oligoelementos. Os macrominerais estão em maior concentração no organismo animal e suas necessidades são expressas em percentagem e encontram se nas seguintes proporções no organismo animal: cálcio 1,33%, fósforo 0,74%, potássio 0,19%, sódio 0,16%, enxofre 0,15%, cloro 0,11% e magnésio: 0,04%.

O Mg é um dos elementos mais abundantes na crosta terrestre (2%). Nos animais representa 0,05% do peso total, estando em grande parte (65%) no esqueleto e o restante em tecidos macios (33%) e fluidos extracelulares (1%).

Não estando o metabolismo dos ossos envolvido na regulação da homeostase do Mg, o animal depende principalmente do fornecimento deste mineral pela alimentação. O rim irá controlar os níveis sanguíneos de Mg, sendo o excesso excretado pela urina, de forma que os níveis urinários e os níveis sanguíneos de Mg são bons indicadores do equilíbrio [ingestão de Mg/gasto de Mg]

O valor mínimo de magnésio necessário para porcos pode variar dependendo da fase de crescimento, do peso e de outros parâmetros zootécnicos. Geralmente, o Mg é incluído na dieta em níveis que atendem às necessidades nutricionais, sobre a forma de óxido de magnésio, sulfato de magnésio, cloreto de magnésio ou outras apresentações comerciais.

Em porcos, o teor de Mg pode variar entre 0,58% e 0,83%. Valores normais de magnésio no sangue variam entre 1,5 e 2,1 mEq/l (1,82 a 2,55 mg/l) em adultos. Considera-se deficiência de magnésio quando a concentração plasmática é inferior a 1 mEq/l (1,21 mg/dl).

O Mg desempenha várias funções cruciais na saúde e no desempenho dos porcos.

É necessário para a produção de energia celular, ajudando no funcionamento e ativação de enzimas envolvidas no metabolismo dos carboidratos, proteínas e gorduras aumentando a digestibilidade destes nutrientes. A suplementação de Mg pode melhorar a digestibilidade de nutrientes, levando ao aumento da absorção dos mesmos. Ajuda a manter o equilíbrio do sistema digestivo, promovendo uma melhor função intestinal.

Este aumento da eficiência energética é fundamental no final da gestação e na lactação sendo recomendado nestas fases uma suplementação com este mineral.

Outra função importante é a nível ósseo e muscular. Cerca de 60% do magnésio no organismo dos porcos está presente no esqueleto, onde contribui para a formação e manutenção de ossos fortes. Os músculos possuem aproximadamente 27% do Mg corporal, sendo crucial para a contração muscular. O Mg desempenha funções no equilíbrio eletrolítico, ao regular o cálcio e o potássio nos músculos. Sua deficiência pode desestabilizar esse equilíbrio, afetando a função muscular. Perante aportes insuficientes de Mg, os músculos podem perder força, poderão surgir contrações involuntárias e hipotonia (casos mais graves) os músculos tornam-se incapazes de sustentar o peso corporal ou realizar movimentos normais, secundariamente podem surgir problemas locomotores, incluindo claudicação e lesões nas unhas.

A suplementação com Mg ajuda a reduzir comportamentos agressivos. Este mineral desempenha um papel importante no sistema nervoso, ajudando a regular neurotransmissores como a serotonina (associada ao comportamento e ao humor), e reduzindo os níveis de cortisol (associado ao stress). O óxido de magnésio ajuda a prevenir síndromes de stress tais como caudofagia e algumas hipersensibilidades.

Em porcas, o Mg pode melhorar os parâmetros reprodutivos, como o número de leitões nascidos vivos e desmamados, além de reduzir o intervalo entre o desmame e o estro. Ele também influencia positivamente a qualidade do colostro. Ao suplementar com Mg as dietas fornecidas ás porcas gestantes e lactantes teremos benefícios significativos para a saúde da reprodutora e para o desenvolvimento dos leitões. O sulfato de magnésio é recomendado para melhorar o fluxo intestinal e reduzir o pH urinário, ajudando na prevenção de infeções urinárias em porcas e reduzir a obstipação durante o periparto.

O excesso de magnésio em porcas, conhecido como hipermagnesiemia, pode causar problemas de saúde, especialmente se houver comprometimento da função renal ou suplementação excessiva. Informações sobre a intoxicação por esse mineral são escassas.

Duvidas ou esclarecimento sobre suplementações com produtos a base de magnésio consultar equipa técnica TNA.

Dados compilados recolhidos em : https://www.3tres3.com.pt/  e https://porkgateway.org/

No dia Mundial da Segurança Alimentar, a TNA não podia deixar de se associar a esta data, como empresa responsável pela produção de alimentos seguros que entram na cadeia alimentar.

Entende-se, ser o dia em que se consciencializa para prevenir, detetar e gerir riscos de origem alimentar, tendo em vista a saúde, o crescimento económico e o desenvolvimento sustentável da população.

Este dia, servirá para a divulgação deste setor cada vez mais regulado e seguro.

A alimentação animal, nomeadamente a produção de alimentos para animais, desde as pré-misturas à produção de alimentos compostos, é uma atividade fundamental na Segurança Alimentar.

As crescentes imposições, nomeadamente na proibição do uso de anti-microbianos (vulgo antibióticos), só permitidos no tratamento de doenças por prescrição veterinária, bem-estar animal e sustentabilidade ambiental, são fatores que vem ao encontro da produção de animais mais saudáveis e por conseguinte de proteína animal mais segura.

A TNA está num dos elos dessa engrenagem composta por diversos operadores, na produção de alimentos de interesse zootécnico, fundamentais para a alimentação humana.

 Desde a concessão dos produtos para alimentação animal, bem como a sua produção e distribuição, a TNA tem como seu primado de atuação, a qualidade e controlo dos produtos que coloca nos seus clientes.

Conscientes que a sua responsabilidade é elevada, o sistema de qualidade implementado na empresa, é a estrutura funcional no dia a dia da TNA.

Da seleção de fornecedores, à concessão dos produtos e sua produção, temos como prioridade a Segurança.

A todos os clientes que nos deram a sua preferência e aqueles que no futuro nos darão, muito obrigado por confiarem em nós.

Prestes a fazer 2 anos, no próximo mês de Junho, que a CE proibiu a utilização do Óxido de Zinco em dietas para leitões, o desafio de promover uma saúde digestiva nas primeiras idades persiste. Sendo crucial adoptar uma abordagem holística, nomeadamente ao nível de maneio, instalações e sanidade, sem dúvida que a estratégia alimentar representa um pilar muito relevante na fase do desmame dos leitões.

É importante trabalhar com uma estratégia de formulação que auxilie a reduzir a pressão de agentes patogénicos, promover a integridade intestinal, estabilizar a microflora e estimular a imunidade do leitão.

Para auxiliar neste processo a TNA desenvolveu TECNIPIGLET CARE.

Composto pelo produto patenteado CRINA® Piglet associado a ácidos gordos de cadeia média esterificados e ainda Benzoato Sódico.
O TECNIPIGLET CARE tem um efeito sinérgico e muito eficaz contra os agentes patogénicos E. coli, Clostridium spp., Staphylococcus spp. e Salmonella spp. e, com a vantagem de que não depende do pH. Portanto, a sua ação expressa-se não somente no estômago, mas também se mantém através de todo o tracto gastrointestinal.

É uma solução eficaz para utilizar em rações que não contenham medicação profiláctica, contribuindo para uma colonização com flora intestestinal benéfica, reduzindo a carga de enterobactérias e consequentes problemas entéricos.

Promove o equilíbrio gastro-intestinal favorecendo a sua maturação e correcta utilização das enzimas digestivas.
Além disso, o produto não afeta a microflora benéfica nem os probióticos Enterococcus faecium, que assim mantêm o seu efeito de rápida colonização do intestino, actuando por exclusão competitiva, produzindo ácido láctico, ácidos gordos de cadeia curta e bacteriocinas.

– Acção antimicrobiana no estômago e em todo o intestino.
– Melhora a digestibilidade dos nutrientes, reduzindo substrato para as bactérias patogénicas e promovendo o crescimento dos animais.
– Permite mitigar o efeito da retirada do ZnO em dietas de leitões, associado a uma estratégia integrada de formulação.
– O produto é muito estável, manipula-se facilmente e pode-se granular.
– Dose de incorporação de 10kg/tonelada

Contacte a TNA, para mais esclarecimentos.

Rita Costa
Médica Veterinária